Carne e Osso - Zélia Duncan e Toni Platão

Momento extraído do DVD "Pros Que Estão Em Casa" de Toni Platão, lançado em 2008 pela EMI. "Carne e Osso" é uma música gravada nos anos 80 pelo grupo Picassos Falsos e depois regravada por cantoras como Marina Lima e Karla Sabah.

Composição: Humberto Effe / Luiz Gustavo / Caíca / Abílio Azumbuj

Você é minha cadeia, enjaulado fico preso no seu corpo
Você me caça em suas teias como seu escravo,
Selvagem não me canso
Pra que fugir, me entregar, me entregar é a única saída
Como seu escravo me perdi na sua selva
Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão
Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão
O mundo anda mal, mas sou eu que não presto
Sou resto de um idéia, de uma outra rebeldia
O povo dessa cela se balança de alegria
Vejo a tristeza se encharcar de euforia
Bamba balança balança suas rédeas
Querem o meu leite e o suor das minhas tetas
Você me encontrou e fechou todas as portas
Bebe do meu leite e do suor das minhas tetas
Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão
Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão
Enquanto feras estão soltas, você me tortura a cada carência
A cada violento arranhão
Se pensa que isso é paixão, esqueça...
Certas coisas não se sentem só no coração
Será que alguém entende o meu amor?
Você deve compreender o meu estranho jeito de ser demente
Escravo do seu corpo
Ou então achar esse o meu maior defeito...

Zélia Duncan Homenageada

Olá!

Hoje trago uma publicação muito bacana sobre ZD em um blog delicioso sobre cantoras brasileiras, o Cantoras de Rádio. Aproveito para, além de indicar a visita, também agradecer a citação sobre o Zélia Duncan Eu Não Sou Eu... Obrigado!

A informação mais antiga que tenho sobre essa niteroiana é que em 1982 cantou ao lado de Cássia Eller e Janette Dornellas na ópera "Veja você, Brasília", de Oswaldo Montenegro. Oito anos depois, a contralto grava um LP horrível, ainda com o nome de Zélia Cristina. Em 1992, adota o sobrenome da avó e vira Zélia Duncan. O sucesso de verdade só veio quando "Catedral" (uma versão feita em parceria com Christiaan Oyeens de "Cathedral song", de Tania Tikaram) entrou na trilha sonora da novela "A próxima vítima". Dali em diante, além de entrar em outras trocentas trilhas, Zélia virou um ícone da MPB, sendo gravada por vários grandes nomes. Ganhou "n" prêmios. Em 2001, lançou o CD "Sortimento", que, normalmente, é considerado seu melhor disco. Pode-se dizer que Zélia já cantou de tudo. Principalmente, em suas participações e etc. Escorpiana, vai fundo ao interpretar. Isso sem aludir a seus tons graves! É importante rever também o mérito que recebeu de Simone, ao gravar, com ela, o disco "Amigo é casa", com um repertório bastante divergente de Zélia, mas que ficou ótimo, devido a sua versatilidade. E o fato de ter sido a "substituta" de Rita Lee no show londrino dos Mutantes em 2006.

Melhor disco, pra mim: "Eu me transformo em outras", 2004. Pode ser que não seja o melhor, mas é o que mais fulgura, a meu ver. Nesse disco, Zélia regravou aquelas canções antiiiiiiiigas que, segundo ela, foram suas influências. Ali, pode-se ouvir "A deusa da minha rua", "Jura secreta", "Sábado em Copacabana", "Dream, a little dream of me", etc. Muito bom! E o que nos impressiona é como uma cantora que só irradiava o pop/rock até então conseguiu se sair tão bem cantando essas músicas.

Site oficial: http://www2.uol.com.br/zeliaduncan/

Fonte: http://cantorasdoradio.blogspot.com/